domingo, 16 de março de 2014

O Cristão e a Sexualidade.

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A sexualidade envolve o que há de mais íntimo na vida do ser humano. Dependendo do modo como é usufruída, ela tanto pode produzir resultados positivos quanto negativos, seja na área biológica, sociológica, psicológica ou espiritual.
Alguns líderes evangélicos não dão a devida importância que o assunto requer. Uns se recusam a falar sobre sexo porque acham que ele não tem nada a ver com os princípios do cristianismo, e, conseqüentemente, não teria nenhuma relevância. Já outros são tolhidos pela timidez ou acham-se incapazes de ensinar à sua igreja sobre o assunto.
E o resultado é que muitas vezes os problemas de relacionamento entre casais ficam sem solução ou geram separação, porque os cônjuges não receberam um ensino adequado, nem foram orientados sobre como deveriam agir em meio aos conflitos.
Existem crentes que, quando o assunto é sexo, defendem idéias absurdas. Dizem, por exemplo, que Deus criou o homem e permitiu que o diabo inventasse o sexo. Para uma grande maioria, a sexualidade está muito mais associada ao erro e ao pecado do que a algo bom, criado por Deus.
Porém, antes de julgar se o sexo é bom ou mau, precisamos saber quem o criou, com que finalidade ele foi criado e o que devemos fazer para tornar a sexualidade um relacionamento prazeroso.
Deus criou o homem e a mulher, e colocou órgãos genitais diferentes em cada um deles. Ele criou também os hormônios, que atuam na área da sexualidade masculina e são chamados de testosterona. Na mulher, estes hormônios são conhecidos como estrógeno. Deus criou na glande do pênis e no clitóris milhares de vasos sanguíneos, que armazenam uma grande quantidade de sangue para aumentar a sensibilidade. Em suma, Deus deu ao homem o desejo, a libido.
Deus criou o pênis no homem. Um tecido cavernoso que contém grandes espaços venosos, ligados por tecido fibroso revestido de pele. Deus criou os testículos, que são dois órgãos glandulares. Entre outras funções estes órgãos fabricam os espermatozóides e elaboram a testosterona.
Deus criou os canais ejaculadores, que são condutos formados pela união das vesículas seminais com os canais seminíferos. Deus criou o escroto, que é uma estrutura que encerra o testículo, o epidídimo, a parte inferior do canal deferente e o cordão espermático. E por fim Deus também criou as glândulas bulbo-uretrais. Estas segregam o sêmen, líquido que contém mucina, proteínas, água, sais minerais e cerca de 70 milhões de espermatozóides por centímetro quadrado.
Na mulher Deus criou um canal músculo-membranoso extremamente dilatável, medindo aproximadamente entre 8 e 9 centímetros de comprimento, chamado vagina. Deus criou nela os ovários, constituído por duas pequenas glândulas em forma de amêndoa, situadas na cavidade pélvica de cada lado do útero. A função dos ovários é produzir, desenvolver e amadurecer os óvulos. Eles também produzem pelo menos dois tipos de hormônios: estrogênio e progesterona.
Deus criou as trompas de falópio, tubos finos que se estendem da cavidade peritonial ao útero. Através delas os óvulos liberados dos ovários chegam ao útero. Deus criou o útero, que é um órgão muscular em forma de pêra, situado no centro da cavidade pélvica, atrás da bexiga. Durante a gravidez, o útero aumenta consideravelmente, atingindo um comprimento que ultrapassa 30 centímetros. Por fim Deus criou a vulva, que é o conjunto dos órgãos genitais externos.
Os desejos íntimos
Agora perguntamos: por que Deus criou estes dois órgãos genitais que acabamos de analisar? Será Ele um tipo masoquista que criaria no homem desejos naturais que não podem ser satisfeitos? Por que existem milhares de terminações nervosas no corpo do homem que faz com que a sensualidade seja despertada com um simples toque? Para que Deus criou tudo isso? Para brincar com os nossos sentimentos e as nossas emoções?
Deus criou a sexualidade no homem e na mulher para despertar neles a vontade de unirem os seus corpos e saciarem os seus desejos mais íntimos. A sexualidade mata no homem a fome de intimidade que ele tem.

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