Andropausa - A
produção do hormônio testosterona diminui de forma discreta quando os
homens ultrapassam os 50 anos. Quando essa queda é acentuada, o fenômeno
leva o nome de andropausa e é considerado a versão masculina da
menopausa. Nessa fase, em 15% dos casos surgem sintomas como perda de
interesse sexual, problemas de ereção, falta de concentração, queda de
pêlos, aumento de peso, irritabilidade e insônia, entre outros. Para
combatê-los, há médicos que prescrevem a reposição hormonal. Ou seja, a
administração de testosterona sintética. Eles afirmam que as injeções de
hormônio aumentam a massa muscular, a libido e a disposição. Seria uma
maravilha, não fosse a falta de consenso a respeito do assunto. Muitos
urologistas são absolutamente contrários ao uso da testosterona
sintética. Seu argumento é que os prejuízos são maiores do que os
benefícios. E mais: que estes últimos ainda não foram comprovados a
contento pela ciência. Diferentemente do que ocorre com os sinais da
menopausa, um verdadeiro martírio, os sintomas físicos da andropausa
tendem a ser pouco severos. Por isso, alguns especialistas acreditam que
o melhor é tratar apenas o aspecto mais incômodo. Se o que mais
importuna o paciente é a insônia, cuida-se da dificuldade para dormir. O
mesmo deve ser feito em relação a distúrbios de ereção, depressão,
ganho de peso e assim por diante. Enquanto a discussão segue quente no
campo da medicina, há homens que, no afã de recuperar a juventude
perdida, lançam mão do hormônio por conta própria, sem nenhuma
orientação. É uma tremenda irresponsabilidade. Em quantidades
desbalanceadas, a testosterona sintética pode causar também doenças
hepáticas graves, atrofia dos testículos, infertilidade e câncer de
próstata.
por Josué Gonçalves,Amo Família, Imagem da internet
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