TEXTO ÁUREO
"E
me farão um santuário, e habitarei no meio deles" (Êx 25.8).
VERDADE PRÁTICA
Deus
deseja habitar entre nós, para que Ele seja o nosso Deus e para que nós sejamos
o seu povo.
Deus
queria habitar no meio de Israel. Por isso, ordenou a Moisés que, juntamente
com o todo o povo, construísse um lugar separado para adoração. Trata-se do
"Tabernáculo do Senhor", um santuário móvel que acompanhou os hebreus
durante sua longa peregrinação pelo deserto. Na lição de hoje, estudaremos como
ocorreu a construção desse lugar santo de adoração ao Senhor.
1. O propósito divino.
Depois da entrega da lei, Deus ordenou que o seu povo edificasse um lugar de
adoração. O objetivo divino era aumentar e fortalecer os laços de comunhão com
o seu povo Israel, que Ele libertara do poder de Faraó no Egito. O Senhor assim
age para que o homem o conheça de forma pessoal e íntima (Jo 14.21,23) “Aquele que tem os
meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será
amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele. Jesus respondeu e
disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e
viremos para ele e faremos nele morada”.
2. As ofertas. O
Tabernáculo seria construído pelo povo de Deus, com os recursos que receberam
pela providência divina ao saírem do Egito (Êx 3.21,22) “E eu darei graça a esse povo aos olhos dos
egípcios; e acontecerá que, quando sairdes, não saireis vazios, porque cada
mulher pedirá à sua vizinha e à sua hóspeda vasos de prata, e vasos de ouro, e
vestes, os quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas; e
despojareis ao Egito.” (Êx 12.35,36)
“Fizeram, pois,
os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios vasos
de prata, e vasos de ouro, e vestes. E o SENHOR deu graça ao povo em os olhos
dos egípcios, e estes emprestavam-lhes, e eles despojavam os egípcios”. Para a construção do Tabernáculo os israelitas
ofertaram voluntariamente e com alegria. A Palavra de Deus nos ensina que o
fator motivante para a contribuição do crente é a alegria: "porque Deus ama ao que dá com alegria"
(2 Co 9.7). O Senhor não se agrada de quem entrega a sua oferta e dízimo
contrariado ou por obrigação (Ml 3.10) “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção
tal, que dela vos advenha a maior abastança”. De nada adianta
contribuir com relutância e amargura.
3. Tudo segundo a ordenança divina (Êx
25.8,9,40). O Tabernáculo não foi uma invenção humana. Podemos ver
que a partir de Êxodo 25, o próprio Deus instrui a Moisés quanto à planta e os
objetos do templo móvel. Moisés obedeceu a todas as instruções, pois todo o
Tabernáculo apontava para o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário.
Simbolizava o plano perfeito de Deus para a redenção da humanidade (Hb 9.8-11)
“dando nisso a
entender o Espírito Santo que ainda o caminho do Santuário não estava
descoberto, enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo, que é uma
alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que,
quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço, consistindo
somente em manjares, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne,
impostas até ao tempo da correção. Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens
futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é,
não desta criação,”.
1. O pátio.
"Farás também o pátio do Tabernáculo" (Êx 27.9). Os israelitas
precisavam aprender a forma correta de se chegar à presença de Deus e adorá-lo.
O pátio tinha o formato retangular, e indicava que, na adoração a Deus, deve
haver separação, santidade. Havia uma única porta de entrada, que apontava para
um único caminho, uma única direção. Isso prefigura Jesus Cristo, que disse:
"Eu sou a porta; se alguém entrar
por mim, salvar-se-á" (Jo 10.9). Jesus é o caminho que nos conduz a
Deus (Jo 14.6) “Disse-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por
mim”.
2. O altar dos holocaustos.
"Farás também o altar de madeira de
cetim" (Êx 27.1). Ao entrar no pátio, o israelita tinha a sua frente o
altar do holocausto. Era uma caixa de madeira de cetim coberta de bronze. Junto
a esse altar o transgressor da lei encontrava-se com o sacerdote para oferecer
sacrifícios a Deus a fim de expiar seus pecados e obter o perdão. O altar dos
holocaustos tipificava Cristo, o nosso sacrifício perfeito que morreu em nosso
lugar (Ef 5.2) “e
andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em
oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” (Gl 2.20) “Já estou crucificado
com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora
vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si
mesmo por mim”. Sem um sacrifício expiador do pecado não há perdão
de Deus (Lv 6.7) “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em
mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me
amou e se entregou a si mesmo por mim” (2 Co 5.21) “Àquele que não
conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça
de Deus”. A epístola aos
Hebreus nos mostra que o sacrifício salvífico de Cristo foi único, perfeito e
completo para a nossa salvação (Hb 7.25) “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se
chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 10.12) “mas este, havendo
oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à
destra de Deus”.
3. A pia de bronze (Êx 30.17-21). Na
pia os sacerdotes lavavam suas mãos e pés antes de executarem seus deveres
sacerdotais. Mãos limpas: trabalho honesto; pés limpos: um viver e um agir
íntegros (Ef 5.26,27) “para a santificar, purificando-a
com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja
gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e
irrepreensível.” (Hb 10.22) “cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de
fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água
limpa”. Precisamos nos achegar a Deus com um coração puro e limpo.
Deus é santo e requer santidade do seu povo. Deus não aprova o viver e o servir
do impuro. O servo de Deus deve ser "limpo
de mãos e puro de coração" (Sl 24.4). Hoje somos lavados e purificados
pelo precioso sangue de Cristo que foi derramado por nós (1 Jo 1.7) “Mas, se andarmos na
luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de
Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado”.
1. O castiçal de ouro (Êx 25.31-40).
Não havia janelas no Lugar Santo e a iluminação vinha de um castiçal de ouro
puro e batido. Esta peça também apontava para Jesus Cristo, luz do mundo, e a
quem seguindo, não andaremos em trevas, mas teremos a luz da vida (Jo 8.12) “Falou-lhes, pois,
Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em
trevas, mas terá a luz da vida”. O castiçal, em Apocalipse,
simboliza a Igreja (Ap 1.12,13,20) “E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi
sete castiçais de ouro; e, no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho
do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um
cinto de ouro. O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos
sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os
sete castiçais, que viste, são as sete igrejas”. As lâmpadas do
castiçal ardiam continuamente e eram abastecidas diariamente de azeite puro de
oliveira (Êx 27.20,21) “Tu, pois, ordenarás aos filhos de Israel que te tragam azeite
puro de oliveiras, batido, para o candeeiro, para fazer arder as lâmpadas
continuamente. Na tenda da congregação fora do véu, que está diante do
Testemunho, Arão e seus filhos as porão em ordem, desde a tarde até pela manhã,
perante o SENHOR; um estatuto perpétuo será este, pelas suas gerações, aos
filhos de Israel” a fim de que iluminassem todo o Lugar Santo. O
azeite é um símbolo do Espírito Santo. Se quisermos emanar a luz de Cristo para
este mundo que se encontra em trevas, precisamos ser cheios, constantemente, do
Espírito Santo de Deus. "Enchei-vos
do Espírito" (Ef 5.18) é a recomendação bíblica.
2. Os pães da proposição e o altar do
incenso (Êx 25.30). Havia uma mesa com doze pães e, todos os
sábados, esses eram trocados. Estes pães apontavam para Jesus, o Pão da vida
(Jo 6.35) “E
Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e
quem crê em mim nunca terá sede”. Precisamos nos alimentar
diariamente de Cristo, e não apenas no domingo. Tem você se alimentado
diariamente na mesa do Senhor Jesus? Além dos pães, próximo ao Santo dos Santos
ficava o altar do incenso, um lugar destinado à oração e ao louvor a Deus.
Precisamos nos achegar ao Senhor diariamente com a nossa adoração e nossas
orações: "Suba a minha oração
perante a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o
sacrifício da tarde" (Sl 141.2).
3. O Santo dos Santos e a arca da
aliança (Êx 25.10-22). O Santo dos Santos era um local restrito,
onde somente o sumo sacerdote poderia entrar uma única vez ao ano. A arca da
aliança era a única peça deste compartimento sagrado. Era uma caixa de madeira
forrada de ouro. Durante a peregrinação pelo deserto os sacerdotes
carregavam-na sobre os ombros. A arca simbolizava a presença de Deus no meio do
seu povo. Erroneamente os israelitas a utilizaram como uma espécie de amuleto.
Em
Hebreus 10.19,20, “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo
sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto
é, pela sua carne” vemos a gloriosa revelação profética entre o
Santo dos Santos, o Senhor Jesus e o povo salvo da atualidade. O termo
"santuário", no versículo 19, é literalmente, no original,
"santo dos santos".
Os
israelitas, mediante o Tabernáculo, podiam aprender corretamente como
achegar-se a Deus, adorá-lo, serví-lo e viver para Ele em santidade. Assim deve
fazer a igreja, conforme Hebreus 10.21-23 “e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos
com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da
má consciência e o corpo lavado com água limpa, retenhamos firmes a confissão
da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu”. O Senhor é Santo
e sem santidade nosso louvor e adoração não poderão agradá-lo.
___________________________
OBS:
O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e
qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint
em “Design” e depois “Configurar página”.
Retirado do site Escola-Dominical.com
0 comentários:
Postar um comentário