“A desobediência à Palavra de Deus gera uma série de consequências ruins”, destaca Priscila e Richarde Guerra
De
acordo com o grupo Christian Mingle, site de relacionamento direcionado
para cristãos, mais da metade dos solteiros cristãos americanos fazem
sexo antes do casamento. Esse dado foi coletado a partir de uma pesquisa
realizada com aproximadamente três mil solteiros com idades entre 18 e
59 anos. Vários assuntos relacionados a casamento, namoro e encontro
foram abordados durante a entrevista.
Uma das perguntas feitas pela pesquisa foi: você terá relações
sexuais antes do casamento? 5% das pessoas disseram que sim; porém, se o
relacionamento for sério; 13% declararam que não e vão esperar pelo
matrimônio; 19% afirmaram que só terão se estiverem apaixonadas; e 63%
responderam que sim.
Por meio da pesquisa, pode-se também verificar que os homens estão
mais propensos a não seguir os ensinamentos da Palavra da Deus. No
entanto, o percentual de diferença em relação às mulheres é pequeno,
sendo eles 69% e elas 57%.
Outro fator que influencia nessa questão é a idade. 58% dos jovens
entre 18 e 24 anos não querem esperar o casamento para fazer sexo. Já em
relação às pessoas entre 45 e 54 anos, esse percentual sobe para 68%.
De acordo com o casal de pastores da Mocidade da Igreja Batista da
Lagoinha, Priscila e Richarde Guerra, esses dados revelam uma quebra do
princípio da Palavra de Deus. “As Escrituras Sagradas nos ensina que
primeiro o homem deixará o pai e a mãe, sairá de casa, tornará uma
pessoa responsável por si, adulta. Depois, ele unirá à sua mulher,
formarão uma nova casa (casamento = família). E por fim, o homem se
tornará uma só carne com ela. No entanto, muitos têm feito exatamente o
contrário: uma só carne primeiro”, destacou.
Ainda, segundo o casal, a desobediência a esse princípio estabelecido por Deus gera uma série de consequências ruins:
1) Inseguranças e ciúmes:
“Quando não obedecemos a Deus isso gera em nós insegurança, pensamentos
surgem naturalmente como fruto da precipitação sexual: ‘Ele já teve
relações sexuais comigo, pode fazer isso com outra pessoa, não precisa
mais casar, já tem a melhor parte, não vai me valorizar como antes, pois
foi fácil’. A fim de atenuar esse sentimento buscamos cercar a
pessoa e impedir que coloque tais ideias em prática, nos tornamos
possessivos, controladores e ciumentos”.
2) Ligações de alma traumatizantes: “O ato sexual é uma
aliança de sangue. Isso tem implicações no mundo espiritual, quem o
pratica se liga emocionalmente de uma forma muito profunda a outra
pessoa. Quando o rompimento dessa relação acontece, ocorre uma ruptura
dessa ligação, dessa aliança de forma que as emoções e sentimentos
passam a ficar fragmentados, pois parte de cada um que participou da
relação passam a pertencer à outra pessoa”.
3) Sentimento de culpa: “A
Bíblia fala claramente que o Espírito Santo nos convence do pecado.
Esse convencimento se de imediato ou processual depende muito de como
cada um de nós recebe a informação. Mas a sensação de que se fez algo
errado é inevitável. O peso do pecado dura mais longamente que o prazer
do mesmo. Quando não confessamos sinceramente o pecado nos tornamos
escravos desse sentimento”.
4) Autodepreciação: “É natural que a pessoa que passa por
todos os sentimentos que acabamos de citar e não encara uma cura e
restauração, passará a não se valorizar e com isso se submete a
situações cada vez piores na área sexual. Isso quer dizer que a pessoa
vai caindo de critério e conceito e se destruindo aos poucos até que
fica totalmente sem personalidade ou razão de viver”.
5) Banalização do amor: “Em nossos dias é muito comum ouvir em filmes e novelas uma pessoa chamando a outra para fazer sexo dizendo: ‘Vamos fazer amor?’.
Existe uma confusão muito grande entre amor e sexo, que até já se
tornou temas de músicas e livros. Quando a pessoa acha que os dois
significam o mesmo acaba colocando o amor no segundo escalão das
emoções”.
6) Gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis: “A
Bíblia fala que os filhos são herança, são bênçãos, mas fora do
casamento e com pessoas muito novas geram uma drástica e traumática
mudança de rotina, que na maior parte, pela pouca idade, ainda não estão
preparados para encarar. Outro problema é o risco de contrair doenças
sexualmente transmissíveis como AIDS, sífilis, herpes, que são mais
comuns em pessoas que têm relações sexuais descriteriosas e com vários
parceiros. Muitas dessas doenças não têm cura e podem tornar a vida do
doente um tormento, e causar até a morte, geralmente sofrida”, orientou.
Fotos: Internet
:: Cristiane Soares
Lagoinha.com
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