TEXTO ÁUREO
"E
quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento
de sangue não há remissão" (Hb 9.22).
VERDADE PRÁTICA
O
sacrifício expiador de Cristo no Calvário foi perfeito, único e capaz de nos
purificar de todo pecado.
INTRODUÇÃO
Deus
ordenou que Moisés separasse Arão e seus filhos para o sacerdócio. O vestiário,
bem como o modo de proceder dos sacerdotes, foram dados por orientações do
próprio Deus. Antes de oferecer sacrifícios em favor do povo, Arão deveria
oferecer sacrifício para a remissão dos seus próprios pecados. Na lição de
hoje, estudaremos a respeito do ato de consagração e purificação do sacerdócio,
conforme as determinações de Deus.
I
- A CONSAGRAÇÃO DE ARÃO E SEUS FILHOS
1. A lavagem com água.
"Então, farás chegar Arão e seus
filhos à porta da tenda da congregação e os lavarás com água" (Êx
29.4). Muitos eram os rituais de preparação que os sacerdotes deveriam realizar
antes de se achegarem à presença de Deus. Uma parte dos rituais era a lavagem
com água, que simbolizava pureza e perfeição. Deus é santo e requer santidade
do seu povo: "Santos sereis, porque
eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo" (Lv 19.2). Atualmente o crente é
limpo pela Palavra (Jo 15.3) “Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado”
e pelo sangue de Cristo (1 Jo 1.7) “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão
uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo
pecado”. Sem pureza e santidade não podemos nos achegar à presença
de Deus.
Uma
importante razão pela qual o crente deve santificar-se é que a santidade de
Deus, em parte, é revelada através do procedimento justo e da vida santificada
do crente.
2. A unção com azeite (Êx 30.23-33) “Tu, pois, toma para ti das
principais especiarias: da mais pura mirra, quinhentos siclos; e de canela
aromática, a metade, a saber, duzentos e cinqüenta siclos; e de cálamo
aromático, duzentos e cinqüenta siclos; e de cássia, quinhentos siclos, segundo
o siclo do santuário; e de azeite de oliveiras, um him. E disto farás o azeite
da santa unção, o perfume composto segundo a obra do perfumista; este será o
azeite da santa unção. E com ele ungirás a tenda da congregação, e a arca do
Testemunho, e a mesa com todos os seus utensílios, e o castiçal com os seus
utensílios, e o altar do incenso, e o altar do holocausto com todos os seus
utensílios, e a pia com a sua base. Assim, santificarás estas coisas, para que
sejam santíssimas; tudo o que tocar nelas será santo. Também ungirás a Arão e a
seus filhos e os santificarás para me administrarem o sacerdócio. E falarás aos
filhos de Israel, dizendo: Este me será o azeite da santa unção nas vossas
gerações. Não se ungirá com ele a carne do homem, nem fareis outro semelhante
conforme a sua composição; santo é e será santo para vós. O homem que compuser
tal perfume como este, ou que dele puser sobre um estranho, será extirpado dos
seus povos”. O
azeite da unção deveria ser derramado sobre a cabeça de Arão e seus filhos. O
azeite é símbolo do Espírito Santo que viria habitar no crente pelo ministério
intercessor de Jesus (Jo 14.16,17,26) “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para
que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode
receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita
convosco e estará em vós. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai
enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo
quanto vos tenho dito”, bem como o batismo com o Espírito Santo (At
1.4,5,8) “E,
estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que
esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. Porque, na
verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo,
não muito depois destes dias. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que
há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a
Judéia e Samaria e até aos confins da terra”. Assim também a igreja
recebeu o penhor do Espírito (2 Co 1.21,22) “Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o
que nos ungiu é Deus, o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em
nossos corações”, mas alguns de seus membros são individualmente
separados para ministérios específicos, segundo os propósitos de Deus.
3. Animais são imolados como sacrifício
(Êx 29.10-18) “E farás chegar o novilho diante da tenda da congregação, e Arão e
seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do novilho; e degolarás o novilho
perante o SENHOR, à porta da tenda da congregação. Depois, tomarás do sangue do
novilho, e o porás com o teu dedo sobre as pontas do altar, e todo o sangue
restante derramarás à base do altar. Também tomarás toda a gordura que cobre as
entranhas, e o redenho de sobre o fígado, e ambos os rins, e a gordura que
houver neles e queimá-los-ás sobre o altar; mas a carne do novilho, e a sua
pele, e o seu esterco queimarás com fogo fora do arraial; sacrifício por pecado
é. Depois, tomarás um carneiro, e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a
cabeça do carneiro, e degolarás o carneiro, e tomarás o seu sangue, e o
espalharás sobre o altar ao redor; e partirás o carneiro em suas partes, e
lavarás as suas entranhas e as suas pernas, e as porás sobre as suas partes e
sobre a sua cabeça. Assim, queimarás todo o carneiro sobre o altar; é um
holocausto para o SENHOR, cheiro suave, uma oferta queimada ao SENHOR”. Era necessário que antes
de ministrar em favor do povo, o sacerdote oferecesse sacrifícios de holocausto
por sua própria vida. Arão e seus filhos deveriam levar um cordeiro, sem mancha
ou defeito, diante do altar. O cordeiro morto tipificava a morte vicária de
Jesus Cristo, que "morreu por nossos
pecados, segundo as Escrituras" (1 Co 15.3). A morte vicária de Cristo
proporciona ao homem pecador a reconciliação com Deus. Jesus morreu para expiar
os nossos pecados (1 Pe 1.18,19) “sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou
ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição,
recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um
cordeiro imaculado e incontaminado”.
1. O segundo carneiro da consagração (Êx
29.19-35) “Depois, tomarás o outro carneiro, e Arão e seus filhos porão as mãos
sobre a cabeça do carneiro; e degolarás o carneiro, e tomarás do seu sangue, e
o porás sobre a ponta da orelha direita de Arão, e sobre a ponta da orelha
direita de seus filhos, como também sobre o dedo polegar da sua mão direita, e
sobre o dedo polegar do seu pé direito; e o resto do sangue espalharás sobre o
altar ao redor. Então, tomarás do sangue que estará sobre o altar e do azeite
da unção e os espargirás sobre Arão e sobre as suas vestes, e sobre seus filhos,
e sobre as vestes de seus filhos com ele; para que ele seja santificado, e as
suas vestes, e também seus filhos, e as vestes de seus filhos com ele. Depois,
tomarás do carneiro a gordura, e a cauda, e a gordura que cobre as entranhas, e
o redenho do fígado, e ambos os rins com a gordura que houver neles, e o ombro
direito, porque é carneiro das consagrações; e uma fogaça de pão, e um bolo de
pão azeitado, e um coscorão do cesto dos pães asmos que estiverem diante do
SENHOR. E tudo porás nas mãos de Arão e nas mãos de seus filhos; e com
movimento o moverás perante o SENHOR. Depois, o tomarás das suas mãos e o
queimarás no altar sobre o holocausto por cheiro suave perante o SENHOR; oferta
queimada ao SENHOR é. E tomarás o peito do carneiro das consagrações, que é de
Arão, e com movimento o moverás perante o SENHOR; e isto será a tua porção. E
santificarás o peito do movimento e o ombro da oferta alçada, que foram movidos
e alçados do carneiro das consagrações que for de Arão e de seus filhos, e será
para Arão e para seus filhos por estatuto perpétuo dos filhos de Israel, porque
é oferta alçada; e a oferta alçada será dos filhos de Israel; dos sacrifícios
pacíficos, a sua oferta alçada será para o SENHOR. E as vestes santas, que são
de Arão, serão de seus filhos depois dele, para serem ungidos neles e sagrados
neles. Sete dias os vestirá aquele que de seus filhos for sacerdote em seu
lugar, quando entrar na tenda da congregação para ministrar no santuário. E
tomarás o carneiro das consagrações e cozerás a sua carne no lugar santo; e
Arão e seus filhos comerão a carne deste carneiro e o pão que está no cesto à
porta da tenda da congregação e comerão as coisas com que for feita expiação,
para consagrá-los e para santificá-los; mas um estranho não as comerá, porque
santas são. E se sobejar alguma coisa da carne das consagrações ou do pão até à
manhã, o que sobejar queimarás com fogo; não se comerá, porque santo é. Assim,
pois, farás a Arão e a seus filhos, conforme tudo o que eu tenho ordenado; por
sete dias os sagrarás.”. Era
necessário que outro animal inocente fosse morto. Segundo o Comentário Bíblico
Beacon, "parte do sangue era
colocada primeiramente na orelha direita, no dedo polegar da mão direita e no
dedo polegar do pé direito". O restante do sangue deveria ser
derramado sobre o altar. Sem derramamento de sangue não há remissão de pecado
(Hb 9.22) “E
quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem
derramamento de sangue não há remissão”. Tudo apontava para o
Calvário, onde Cristo derramou seu sangue por nós.
2. Sacrifícios diários.
Diariamente eram oferecidos sacrifícios pelo pecado. Pela manhã e a tarde havia
sacrifícios e um animal inocente era morto em resgate da vida de alguém. O sacrifício de Cristo foi perfeito e único.
Por isso, hoje podemos nos achegar a Deus para adorá-lo livremente.
No
Tabernáculo, tudo deveria estar sempre pronto a fim de que o culto diário a
Deus nunca fosse interrompido. Os sacerdotes cuidavam para que o fogo do altar
nunca se apagasse. A cada manhã, este era alimentado com nova lenha e novos
holocaustos (Lv 6.12,13) “O fogo, pois, sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas
o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o
holocausto, e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas. O fogo arderá
continuamente sobre o altar; não se apagará”. Da mesma forma Deus
quer que nos apresentemos a Ele, prontos e renovados espiritualmente (2 Co
4.16) “Por isso,
não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior,
contudo, se renova de dia em dia”.
1. Sacerdócio segundo a ordem de
Melquisedeque. A primeira referência a Melquisedeque como
sacerdote encontra-se no livro de Gênesis 14.18 “E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e
vinho; e este era sacerdote do Deus Altíssimo”. Poucos sabemos a
respeito de Melquisedeque: "sem pai,
sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida"
(Hb 7.3). Melquisedeque é um tipo de Cristo.
2. O sacrifício perfeito de Cristo.
Arão e seus descendentes deveriam oferecer diariamente sacrifícios por seus
pecados e também do seu povo. Hoje não precisamos fazer esses tipos de
sacrifícios, pois o sacrifício de Cristo foi único, perfeito e perpétuo (Hb
7.25-28) “Portanto,
pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo
sempre para interceder por eles. Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo,
inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os
céus, que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia
sacrifícios, primeiramente, por seus próprios pecados e, depois, pelos do povo;
porque isso fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo. Porque a lei constitui
sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois
da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre.”
3. O sacrifício eterno de Cristo.
"Mas este, porque permanece
eternamente, tem um sacerdócio perpétuo” (Hb 7.24). O vocábulo
"perpétuo" significa "inalterável". Jesus não pertencia à
tribo de Levi, mas seu sacerdócio era segundo a ordem de Melquisedeque (Hb
5.6,10; 7.11,12) “Como também diz noutro lugar: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem
de Melquisedeque. chamado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de
Melquisedeque. De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico
(porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro
sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado
segundo a ordem de Arão? Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se
faz também mudança da lei”, logo, seu sacerdócio era superior ao de
Arão. O sacerdócio de Cristo é superior, eterno e imutável.
CONCLUSÃO
Deus
estabeleceu o sacerdócio e as cerimônias de purificação e consagração. Estas
cerimônias apontavam para o sacrifício perfeito e o sacerdócio eterno de
Cristo. Ele se ofereceu como holocausto em nosso lugar. Sem Cristo, jamais
poderíamos nos achegar à presença santa e eterna de Deus e ter comunhão com
Ele.
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OBS:
O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e
qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint
em “Design” e depois “Configurar página”.
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