Uma das pesquisas arqueológicas mais complexas já realizadas em
Israel resultou no descobrimento da chamada “Cidade da Primavera”. O
local, famoso quando Davi e seu filho Salomão eram reis de Israel foi
construída para salvar e proteger a água da cidade dos inimigos que
tentavam dominá-la.
Ao mesmo tempo era usada para proteger os cidadãos que voltavam para
suas casas após irem buscar água no local. O local é descrito no livro
bíblico de Reis, sendo protegida pela fonte de Giom. Foi ali que Salomão
foi ungido pelo sacerdote Zadoque como rei, por ordem de Davi, seu pai.
O local foi escolhido pois Davi sabia que seus inimigos políticos
tinham um plano para tomar a sucessão do reinado.
A escavação aconteceu na Cidade de Davi, no Parque Nacional de Davi,
em Jerusalém. Foram necessários 15 anos de trabalho. O trabalho foi
coordenado pelo professor Ronny Reich, da Universidade de Haifa, e Eli
Shukrun, integrante da Autoridade de Antiguidades de Israel.
Eles acreditam que a Cidade da Primavera tem pelo menos 3800 anos,
sendo a maior fortaleza cananeia que resistiu ao tempo. Também seria a
maior fortaleza conhecida na região antes do reinado de Herodes, após a
conquista romana.
A revelação da descoberta tem um significado duplo. O primeiro é
científico, já que existe uma forte corrente dentro da arqueologia a
qual afirma que Salomão nunca existiu, pois não há nenhum documento
histórico que fale sobre ele além da Bíblia. A descoberta da Cidade da
Primavera é a terceira nos últimos anos que comprova relatos bíblicos
sobre partes da vida de Salomão.
A segundo á profética, pois a ideia de reconstrução do templo de
Salomão, um antigo sonho dos judeus ortodoxos, é fortalecida toda vez
que se mostra que os relatos bíblicos sobre ele são verdadeiros. Tanto
judeus liberais quanto os muçulmanos que dominam o monte do Templo
afirmam que jamais houve um templo naquele local construído por Salomão,
pois não existem “comprovação arqueológica” disso. Com informações Jerusalém Post.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
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