A entrevista do cantor Joe Jonas para a revista online The Vulture
colabora para a desmistificação do que pode ser chamado de “ídolo gospel
jovem”. De maneira muito similar ao que a mídia secular produz, não é
difícil ver artistas e/ou cantores que se declaram evangélicos serem
admirados de maneira especial pelos jovens que frequentam igrejas.
Desde o início dos anos 2000, por exemplo, os melhores exemplos são
Britney Spears, Miley Cirus, Justin Bieber e os Jonas Brothers. Todos
eles, em algum momento de sua carreira, contaram sobre sua família ser
evangélica e como eles aprenderam a amar a Deus desde cedo.
O conhecido ateu Richard Dawkins criticou, alguns anos atrás, o que
chamava de “influência subliminar” dos ídolos jovens exerciam sobre os
adolescentes, pois embora não evangelizassem abertamente, suas opiniões
eram muito importante para seus fãs.
O problema é que todos eles, ao ficarem mais velhos, acabam passando
pelos mesmos dilemas típicos de todo adolescente. E quando eles erram,
isso se torna público e logo vêm a “onda” de decepção por parte de seus
fãs.
Basta olhar para os episódios recentes envolvendo Bieber que foi fotografado fumando maconha e, em sua passagem pelo Brasil, dormiu com uma garota de programa. De maneira semelhante, a cantora Miley Cirus, comportou-se como uma dançarina de strip-tease durante uma premiação e um mês depois fumou um baseado no palco em uma premiação na Holanda.
Ao mesmo tempo, a mãe de Justin pede oração pelo filho
e diz que ele está cercado de tentações e o pastor da igreja que ele
diz frequentar, o aconselha pelas redes sociais. Semelhantemente, o pai
de Miley afirma ter consciência que o diabo está tentando acabar com sua
família.
Mais velha, Britney, que esteve envolvida com a cabala, afirma que pretende ser pastora quando se aposentar da vida artística. Mês passado, usou a Bíblia para condenar o casamento gay, embora ela mesma seja mãe solteira com 3 filhos de relacionamentos diferentes.
Aos 24 anos, Joe Jonas, conta ao Vulture que ele e seus irmãos,
filhos de um pastor, cresceram numa igreja da Assembleia de Deus. Mas
sua família abandonou a vida sacerdotal quando ele e seus irmãos Nick e
Kevin começaram a tocar na banda Jonas Brothers. O pai deixou o
pastorado para ser um misto de empresário e motorista.
Joe conta que isso aconteceu quando ele tinha 14 anos. A igreja a que
eles pertenciam passou por uma divisão, causada pelo desvio de dinheiro
das ofertas. Isso afetou profundamente a sua fé “Eu acredito em Deus e
tenho uma relação pessoal com ele, mas não me considero uma pessoa
religiosa de maneira alguma”.
Quando o Jonas Brothers passou a fazer parte do casting da
Disney, que também já fora a casa de Britney e Miley, a empresa passou a
imagem de uma banda de imagem positiva, eram os jovens cristãos, que
usavam o anel de pureza e iria casar virgens, pois haviam escolhido
esperar.
Joe agora conta que eles foram pressionados a manter isso. Ganharam
seu próprio programa. Ele havia feito o compromisso de esperar para ter
sexo com 11 anos. Mas ele e os irmãos ficaram assustados quando muitos
fãs se aproximavam deles mostrando anéis de pureza e dizendo que haviam
decidido esperar por que se espelhavam nos irmãos Jonas.
Nessa época, a Disney usou o fato de ele namorar outra artista da
empresa, a cantora Demi Lovato, para promover os dois. Joe conta que foi
com Demi e Miley que ele experimentou maconha pela primeira vez, quando
tinha 16 anos. Foi nessa época que começou a beber álcool também.
Quando Joe tinha 20 anos, decidiu parar de esperar e perdeu a
virgindade, mas isso não podia ser divulgado para não “estragar” a sua
imagem. Com informações Christian Post e Vulture.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário