Este mês, o jornal mexicano El Universal fez uma reportagem com o pastor e cantor Marcos Witt, um dos mais influentes do continente americano. O título da matéria é sugestivo, “A fé move montanhas de dinheiro”.
Em resumo, a análise de Witt do cenário nos
países de fala espanhola não é diferente do que acontece no Brasil.
Entre muitas coisas, ele disparou “A música gospel hoje se tornou uma
indústria”.
A questão central é que ocorre no México
algo similar ao que se vê no Brasil. Tanto artistas católicos quanto
evangélicos são rotulados como “gospel” e estão tendo uma crescente
penetração nas rádios seculares.
Para Marcos Witt, que percorre a América
Latina com a turnê “Supernatural” nos últimos dois anos e já foi visto
por mais de 1,7 milhão de pessoas, é preciso que haja uma estrutura
complexa e cara. “É correto que nos organizemos, pois precisamos pagar
impostos, royalties e salários dos funcionários. Neste sentido acabamos
fazendo parte dessa indústria. Por outro lado, eu também lembro que Deus
nos dá dons gratuitamente e sabe que precisamos alimentar nossas
famílias”, explica o pastor que também é dono da gravadora CanZion.
Em suma, essa “indústria gospel” é positiva
desde que seja bem utilizada. Contudo, o cantor sente-se incomodado ao
ver as pessoas tratarem o ministério de louvor como “apenas um negócio”.
Ao ser questionado sobre a pirataria, Witt revelou que já se acostumou a
ver pessoas vendendo produtos “não autorizados” com a sua imagem em
canecas, faixas e camisetas entre outros.
Embora não aprove esse tipo de
merchandising, afirma saber que aqueles vendedores “serão capazes de
levar o pão para os seus filhos por minha causa. Está tudo bem se eles
vendem a minha imagem e meu nome sem o meu conhecimento, na minha mente e
no meu coração isso está resolvido, estou tranquilo”.
Gospelprime
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