Para ele, as possibilidades inerentes à guerra cibernética são “quase ilimitadas, e isso não é uma metáfora”. Segundo o Times of Israel, Kochavi acredita que essa é “uma revolução maior que a criação da pólvora ou o uso do espaço aéreo no início do século passado”. O general também diz não se surpreender que muitos desses aspectos da “guerra silenciosa” no Oriente Médio nunca cheguem até as TVs.
Revelou ainda que inteligência militar recentemente expandiu e mudou tanto sua metodologia quanto sua abordagem à espera de ataques. Listou o que considera os quatro desafios centrais para a nação de Israel. O primeiro é o conhecido programa nuclear do Irã, que o governo israelense não tem dúvidas que estará pronto ainda este ano. Em seguida, os 170.000 foguetes e mísseis, fazendo com que “pela primeira vez em muitas décadas, o inimigo tenha a capacidade de lançar uma quantidade tão grande de munição contra as cidades de Israel”. O general acredita que assim que a guerra civil da Síria acabar, esse número deve subir.
Em terceiro lugar viriam as ameaças cibernéticas que “estão crescendo exponencialmente”. Esclarecendo que durante o ano passado, o estado enfrentou centenas de ataques contra os sistemas de defesa, bem como empresas de água e luz. Isso que tem obrigado o governo a investir cada vez mais nessa área. Por último, coloca a presença de elementos jihadistas ao longo das fronteiras de Israel.
Isso é creditado em grande parte ao Hamas e o Hezbollah, organizações terroristas que defendem a emancipação da Palestina. Recentemente, o Hamas divulgou que possui hoje cerca de 13 mil jovens “em preparação”, em comparação com apenas 5.000 no ano passado.
O projeto chamado “Os Pioneiros do Amanhã” recruta alunos a partir dos 14 anos, que estejam dispostos a tornarem-se mártires da causa do Islã contra Israel. As atividades desses campos de treinamento incluem manejo de armas, artes marciais, táticas de guerrilha e aulas sobre Islamismo e a causa da Jihad (guerra santa).
O primeiro-ministro Autoridade `Palestina e líder do Hamas, Ismail Haniyeh, destacou que cresce o número de voluntários do sexo feminino. Com informações Prophecy News Watch.
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