O pastor David Owuor já foi chamado de “profeta da chuva” e de “superprofeta”
por ter anunciado grandes tragédias, como os furações Katrina e Irene,
que destruiu parte dos Estados Unidos, além do terremoto que, em 2010,
devastou o Haiti, meses antes de ocorrerem. Na África é conhecido por
“chamar” a chuva com suas orações.
“Em alguns eventos ele orou para chover e choveu. O mais conhecido
foi em 2011, na Nigéria. Dez dias antes de uma conferência que faria,
David começou a noticiar que haveria uma chuva na data. Ele registrou
isso. Gravou em uma rádio local e colocou no Youtube. Era um período de
seca. No dia da conferência foi uma grande multidão e, durante o evento,
com sol escaldante e céu brilhante, choveu forte por mais de uma hora”,
explica o pastor Gladiston Amorim, 51 anos, do Ministério Atos de
Justiça.
Ele coordenou a primeira vinda de David ao Brasil assegurando que “em
nível de ofício profético talvez não exista outro”. Acrescenta que
Owour tem um ministério de milagres, tendo testemunhos gravados de
paralíticos, cegos, surdos mudos, leprosos e portadores de HIV.
Sempre vestido de roupas brancas e com sua característica barba
comprida, Owur largou uma bem sucedida carreira de cientista médico para
pregar o evangelho. Esta semana ele foi o destaque na “Conferência de
Arrependimento e Santidade – A preparação para a vinda do Messias”,
evento evangélicos em Campo Grande.
Marcada para os dias 25 e 26 de março, no Parque das Nações Indígenas, a cruzada reuniu cerca de 10 mil pessoas.
Os organizadores afirmam que 50 igrejas evangélicas e 138 pastores do
Mato Grosso do Sul se mobilizaram durante os últimos meses para
preparar a vinda de Owuor. Ontem foi o encerramento de sua visita ao
país. Ela já passou este mês por São Paulo e Rio de Janeiro, mas em
eventos fechados, apenas para pastores.
Nas duas cidades, ele profetizou uma “invasão” de insetos no Brasil. O
bispo Carlos Ferreira, 55, explica: “Ele falou que vem uma grande nuvem
de insetos, que vai tomar conta das casas, caso a Igreja, as pessoas,
que não se arrependam. Isso pode ser literalmente uma praga ou uma
tragédia como consequência do pecado. É melhor não facilitar”.
No continente africano, o pastor Owur já levou essa mensagem a outros países.
Mas ele também trouxe uma boa notícia. Segundo o material divulgado, o
profeta anunciou que a igreja, “no Brasil, já está preparada para um
avivamento, um grande despertar”.
Alaíde Santana Lopes, de 75 anos, que foi de São Paulo até Campo
Grande apenas para a conferência, disse que essa é a mensagem que o povo
precisa ouvir: “Espero que o Brasil realmente se arrependa, a começar
pelas esferas federal, estadual e municipal, porque Deus está voltando”.
Mesmo sabendo das críticas que receberia, inclusive de evangélicos, o
bispo Ferreira explica que o evento teve “um grande diferencial”: o
fato de Owuor não cobrar nada. “Deus o mandou e o povo de Campo Grande
não pode deixar de receber essa unção… Ele paga a despesa dele e da
equipe. Não recebe oferta e não cobra nada, porque tem uma mensagem para
entregar. Ele paga para trazer essa mensagem”, ressalta. Com informações Campo Grande News.
sábado, 29 de março de 2014
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